Uma breve explicação da imagem do convite:

A tela “Crucifixão” do pintor alemão Mathis Grünewald (XV/XVI), liga a crucifixão de Jesus, à cena de João Batista, que ao ver Jesus aproximar-se, diz aos seus ouvintes: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. No quadro, temos uma representação ao mesmo tempo real e simbólica da Paixão. No centro Jesus Crucificado. À esquerda, Maria João e as santas mulheres – essa cena recorda o lema do Diác. Emerson: “No Amor não há temor” (cf. 1Jo 4, 18); do lado direito, João Batista – com um pequeno cordeiro aos seus pés – apontando o dedo para o Crucificado, como a dizer o que dizem as palavras na tela acima de sua cabeça – justamente o lema do Diác. Henrique: “É preciso que Ele cresça e eu diminua” (cf. Jo 3, 30). À primeira vista, entre a humildade de João e a Crucifixão, não haveria nenhuma relação. Na verdade, é na Cruz que se revelará a identidade profunda de Jesus, que, inocente, e pacífico como um cordeiro, se entrega totalmente ao Pai em nosso favor, redimindo-nos do pecado.