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1. Início de conversa
Todo leitor costuma perguntar: o que é a Igreja? Quem a fundou? Qual a sua missão? A mesma pergunta é dirigida também para o Concílio. O que é um Concílio? Qual a sua missão? Quem o convoca? Qual o seu nome? E qual o seu objetivo?
A. O que é a Igreja?
É uma instituição fundada por Jesus com a missão de anunciar a Boa Nova do Reino de Deus a todos os povos (cf. Mc 16, 15). Ela não tem plano próprio. Jesus é quem lhe fornece o Plano Salvífico e a envia dizendo:
“Vão por todo o mundo e preguem a todos, tudo o que eu fiz, falei e vivi. E eu estarei junto com vocês” (cf. Lc 10, 1-9).
B. O que é um Concílio?
É uma reunião de todos os bispos do mundo convocados pelo Papa. Este Concílio foi convocado por João XXIII, era ano de 1958. O próprio papa, na sua mensagem da convocação, revela a sua intensão, o seu desejo, o seu objetivo quando afirma, comparando a Igreja a uma casa fechada: “Vamos abrir as janelas de nossa Igreja para entrar uma brisa suave. Pois, o povo vive sufocado por tantas leis rigorosas, por tantas normas severas, por tantas condenações injustas e prejulgadas”.
2. Situação da Igreja antes do Concílio Vaticano II
Algumas constatações positivas e negativas.
Constatação 1 – A própria Igreja vivia dividida interiormente. De um lado, vinha resistindo às ideias liberais e às propostas marxistas, ambas ateias, excluindo qualquer diálogo com a modernidade.
De outro, surgiam movimentos tanto católicos como defensores dos direitos humanos que aderiam à modernidade. Daí, a Igreja preferia ficar em cima do muro. Externamente permanece rígida, inflexível, intransigente; mas no coração nasciam sinais de diálogo.
Constatação 2 – Antes do Concílio Vaticano II, o povo vivia em situação turbulenta, sufocada por leis rigorosas, normas severas, condenações e excomunhões a todo momento.
Constatação 3 – Muitos padres, bispos formados em Teologia, em bíblia, em liturgia, em ciências sociais, todos eles comprometidos com a “Nova Teologia” que, na Europa estava em alta, questionava a Igreja romana através de revistas e reflexões pedindo urgentemente à Igreja romana voltar-se para a realidade, descer do “poleiro” e se misturar com o povo sofredor tão humilhado por todos os lados.
Constatação 4 – diante do clamor dos povos pedindo mudanças e “agiornamento” na Igreja Católica, João XXIII, eleito então, papa, acolhe os clamores e convoca os bispos do mundo inteiro para colocar a Igreja Católica no caminho planejado por Jesus seu fundador.
3. Paralelo entre a Igreja Tridentina e do Vaticano II
Vamos agora, estabelecer um paralelo entre os dois concílios. Ou seja, descobrir como a Igreja era antes, e como ficou com o Concílio do papa João XXIII.
Algumas constatações positivas e negativas.
Constatação 1 – A própria Igreja vivia dividida interiormente. De um lado, vinha resistindo às ideias liberais e às propostas marxistas, ambas ateias, excluindo qualquer diálogo com a modernidade.
De outro, surgiam movimentos tanto católicos como defensores dos direitos humanos que aderiam à modernidade. Daí, a Igreja preferia ficar em cima do muro. Externamente permanece rígida, inflexível, intransigente; mas no coração nasciam sinais de diálogo.
Constatação 2 – Antes do Concílio Vaticano II, o povo vivia em situação turbulenta, sufocada por leis rigorosas, normas severas, condenações e excomunhões a todo momento.
Constatação 3 – Muitos padres, bispos formados em Teologia, em bíblia, em liturgia, em ciências sociais, todos eles comprometidos com a “Nova Teologia” que, na Europa estava em alta, questionava a Igreja romana através de revistas e reflexões pedindo urgentemente à Igreja romana voltar-se para a realidade, descer do “poleiro” e se misturar com o povo sofredor tão humilhado por todos os lados.
Constatação 4 – diante do clamor dos povos pedindo mudanças e “agiornamento” na Igreja Católica, João XXIII, eleito então, papa, acolhe os clamores e convoca os bispos do mundo inteiro para colocar a Igreja Católica no caminho planejado por Jesus seu fundador.
Este texto é apenas um pequeno “tira gosto” para incentivar o aprofundamento de tantos documentos aprovados no Concílio Vaticano II. Recordamos que mais do que “estuda-los precisamos coloca-lo em prática. Nas comemorações dos 50 anos deste precioso documento queremos confirmar: NÓS SALETINOS SOMOS IGREJA A PARTIR DA PROPOSTA DO CONCÍLIO VATICANO II!
Para concluir esta reflexão vamos juntos cantar:
Nas horas de Deus, amém! Pai, Filho e Espírito Santo! Luz de Deus em todo canto, nas horas de Deus, amém!
Nas horas de Deus, amém! Que o bem nos favoreça, que o mal não aconteça, Nas horas de Deus, amém!
Nas horas de Deus, amém! Que o coração do meu povo, de amor se torne novo, Nas horas de Deus, amém!
Nas horas de Deus, amém! Que a colheita seja boa, que ninguém mais vague à toa, Nas horas de Deus, amém!
Nas horas de Deus, amém! Deus abençoe os artistas, as crianças e as catequistas, Nas horas de Deus, amém!